O zumbido de um data center agitado é música para os ouvidos de um desenvolvedor de AI, e os data centers da NVIDIA encontraram um ritmo próprio, ao som do clássico do swing “Sing, Sing, Sing, Sing” na apresentação do GTC 2022.
O vídeo alegre, criado com a plataforma NVIDIA Omniverse, apresenta a icônica faixa musical de Louis Prima, regravada no lendário Abbey Road Studios. Seu data center dançante e tamborilante não é só por diversão, ele comemora a capacidade das soluções de data center da NVIDIA de orquestrar um desempenho de AI sem precedentes.
A AI de ponta está encarando os maiores desafios do mundo, mas, para isso, ela precisa dos data centers mais avançados, com milhares de componentes de hardware e software trabalhando em perfeita harmonia.
No GTC, a NVIDIA está apresentando as tecnologias de data center mais atuais para acelerar aplicações de última geração nos negócios, na pesquisa e na arte. Para acompanhar a crescente demanda por computação dessas aplicações, é necessária otimização em todo o pacote de computação, bem como inovação no nível de algoritmos, software e sistemas distribuídos.
O crescimento do desempenho na base do pacote de computação, baseado na Lei de Moore, não consegue acompanhar os requisitos dessas aplicações. A Lei de Moore, que previu um crescimento de 2 vezes no desempenho da computação a cada dois anos, cedeu à Lei de Huang, de que as GPUs dobrarão o desempenho da AI a cada ano.
Avanços em todo o pacote de computação, do silício ao software no nível de aplicação, contribuíram para uma aceleração inédita de milhões de vezes na computação acelerada na última década. Não se trata apenas de GPUs, DPUs e CPUs mais rápidas. A computação baseada em modelos de redes neurais, tecnologias de rede avançadas e algoritmos de software distribuído contribuem para a inovação do data center necessária para acompanhar as demandas de modelos de AI em constante crescimento.
Por meio dessas inovações, o data center tornou-se a unidade única de computação. Milhares de servidores trabalham perfeitamente como um só, com o software NVIDIA Magnum IO e novas inovações, como o Sistema de Switches NVIDIA NVLink revelado no GTC, combinando-se para vincular infraestrutura de AI avançada.
Orquestrado para perfeição, um data center com tecnologia da NVIDIA oferecerá suporte a inovações que sequer foram idealizadas.
Desenvolvendo um Digital Twin do Data Center
A apresentação no vídeo do GTC mostra o digital twin que a NVIDIA está criando de seus próprios data centers: uma representação virtual do supercomputador físico que os designers e engenheiros da NVIDIA podem usar para testar novas configurações ou builds de software antes de lançar atualizações para o sistema físico.
Além de possibilitar a integração e a entrega contínuas, um digital twin de um data center pode ser usado para otimizar a eficiência operacional, incluindo tempo de resposta, uso de recursos e consumo de energia.
Digital twins podem ajudar as equipes a prever falhas em equipamentos, substituir proativamente links fracos e medidas de melhoria de testes antes de aplicá-las. Eles podem até fornecer um campo de testes para ajustar data centers para aplicações ou usuários corporativos específicos.
Aplicável em todos os setores e aplicações, a tecnologia de digital twins já está sendo usada como uma ferramenta poderosa para otimizações de depósitos, simulações climáticas, desenvolvimento inteligente de fábricas e planejamento de energia renovável.
No digital twin de data center da NVIDIA, os espectadores podem identificar as melhores tecnologias, incluindo o NVIDIA DGX SuperPOD e os Sistemas Certificados pela NVIDIA baseados em EGX com DPUs BlueField e switches InfiniBand. O vídeo também conta com uma apresentação especial de Toy Jensen, uma aplicação desenvolvida com o Omniverse Avatar.
A visualização foi desenvolvida no NVIDIA Omniverse, uma plataforma de simulação de mundos e colaboração de design 3D em tempo real. O Omniverse conecta ciência e arte ao reunir criadores, desenvolvedores, engenheiros e AIs em todos os setores para trabalharem juntos em um mundo virtual compartilhado.
Os digital twins do Omniverse são fiéis à realidade, simulando com precisão a física e os materiais de suas contrapartes reais. O realismo permite que os usuários do Omniverse testem processos, interações e novas tecnologias no espaço digital antes de migrar para o mundo físico.
Cada fábrica, bairro e cidade poderão um dia ser replicados como digital twins. Com sensores conectados alimentados pela computação no edge, esses ambientes sandbox podem ser atualizados continuamente para refletir alterações nos ativos ou sistemas reais correspondentes. Eles podem ajudar a desenvolver robôs autônomos, cidades inteligentes e redes 5G de última geração.
Um digital twin pode aprender as leis da física, química, biologia e muito mais, armazenando essas informações em seu cérebro de computação.
Assim como os reinos há séculos enviaram exploradores para viajar pelo mundo e retornar com novo conhecimento, sensores de edge e robôs são hoje exploradores de ambientes de digital twins. Cada sensor traz novas observações de volta ao cérebro do digital twin, que consolida os dados, aprende com ele e atualiza os sistemas autônomos no ambiente virtual. Esse aprendizado coletivo ajustará os digital twins para ficarem perfeitos.