Duas mil GPUs NVIDIA V100! Esse é o poder computacional do novo supercomputador da Petrobras, Dragão, que passa a operar no Brasil. Montado pela Atos, líder global em transformação digital, a supermáquina tem o objetivo de aprimorar e otimizar o processamento de dados geofísicos da empresa.
A equipe da Petrobras utiliza algoritmos próprios para processar dados geofísicos que trabalham com a leitura e o processamento de dados sísmicos. As 2 mil GPUs da NVIDIA, empresa que revolucionou o mundo da computação paralela e de alto de desempenho, auxiliam com cálculos matemáticos para a geração de imagens. Com imagens da subsuperfície, com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural, o Dragão contribuirá para reduzir o impacto financeiro, o risco ambiental, e o tempo de exploração.
“Estamos muito gratos pela confiança da Petrobras nas GPUs da divisão NVIDIA Enterprise. A energia é algo essencial e está em todos os aspectos da sociedade. O nosso objetivo é facilitar e aprimorar o trabalho de desenvolvedores e pesquisadores da área. As plataformas de computação aceleradas por GPU se tornam fundamentais, otimizando o tempo de entrega de tarefas, como a geração de imagens sísmicas avançadas, e com mais precisão”, explica Marcio Aguiar, diretor da NVIDIA Enterprise para América Latina.
A máquina pesa 20 toneladas, foi entregue e montada pela Atos em cerca de três meses. Depois, o supercomputador ainda precisou passar por um período de teste. Instalado em fileiras de oito a nove blocos, o Dragão totaliza 34 metros de extensão.
“Realizar a fabricação e entrega do supercomputador da América Latina em tempos de pandemia, foi um desafio logístico imenso somente possível superar graças a incrível equipe da Atos, a parceria da Petrobras e de nossos parceiros tecnológicos, como a NVIDIA. O ‘Dragão’ é o maior supercomputador brasileiro e um dos 50 maiores do mundo. Junto com ele, teremos atingido o marco histórico e inédito de colocar cinco supercomputadores da Atos no Brasil, entre os 500 maiores do mundo”, diz Luis Casuscelli, diretor de Big Data & Security da Atos para América do Sul.