A viagem pela rota pitoresca entre Wantage, uma pequena cidade em Oxfordshire, e Coventry, no Reino Unido, passa por colinas íngremes, pelo local de nascimento de Shakespeare e ao longo dos balneários ingleses do século 19.
Um projeto que usa computação no edge e a primeira tecnologia de VR habilitada por 5G do mundo está permitindo que duas equipes de engenharia nesses locais, a uma distância de cerca de 112km, colaborem como se estivessem na mesma sala.
O projeto está acontecendo na Hyperbat, a maior fabricante independente de baterias para veículos elétricos do Reino Unido. Os engenheiros da empresa podem trabalhar simultaneamente em um digital twin em escala 1:1 de uma bateria EV.
Eles podem mergulhar em tarefas virtuais que imitam a vida real graças a renderizações criadas usando GPUs NVIDIA, o software RTX Virtual Workstation e a tecnologia do NVIDIA CloudXR. A transformação digital resulta na redução de ineficiências e em processos de design mais rápidos.
Trabalhando em uma Nova Realidade
A equipe da Hyperbat, em parceria com a BT, a Ericsson, a GRID Factory, a Masters of Pie, a Qualcomm e a NVIDIA, desenvolveu uma prova de conceito que usa VR para impulsionar sessões colaborativas.
Usar um digital twin com VR oferece maior clareza durante o processo de design. Os engenheiros podem trabalhar juntos de qualquer lugar para identificar e corrigir erros de forma eficaz durante o processo de design da bateria do veículo, tornando os projetos mais econômicos.
“Essa solução de digital twin na Hyperbat é o futuro da manufatura”, disse Marc Overton, diretor administrativo da Division X, parte dos negócios corporativos da BT. “Isso mostra como uma rede privada 5G pode fornecer a base para uma série de novas tecnologias que podem ter um efeito realmente transformador em termos de colaboração, inovação e aceleração do processo de manufatura.”
Veja o sistema da Hyperbat em ação:
O mecanismo de colaboração da Masters of Pie, chamado Radical, oferece uma experiência de realidade estendida (XR) em tempo real que permite que as equipes de design e manufatura interajam livremente com um modelo 3D, de tamanho real, de uma bateria de veículos elétricos. Isso dá à equipe da Hyperbat uma única fonte de verdade para cada projeto, sem necessidade de inúmeras iterações.
O headset VR habilitado por 5G, com a tecnologia da plataforma Qualcomm Snapdragon XR2, oferece à equipe uma experiência sem fio que pode ser iniciada com apenas um clique. Projetado especificamente para enfrentar todos os desafios da realidade estendida, ela não requer uma configuração longa nem a importação e a exportação de dados. Os designers podem colocar seus headsets e começar a trabalhar.
Velocidade é a Chave
A latência ultrabaixa da 5G, implantada usando uma rede 5G de rádio e privada da Ericsson na Hyperbat, oferece velocidades mais rápidas e conexões mais confiáveis, além de tempos de resposta imediatos.
A combinação do 5G com o cloud e a XR remove as ineficiências nos processos de design e acelera as linhas de produção, melhorias que podem beneficiar muito o setor de manufatura mais amplo.
Além disso, usando o Projeto Aurora, a plataforma de software do CloudXR e da RTX Virtual Workstation da NVIDIA para streaming de XR no edge da rede 5G, grandes quantidades de dados podem ser rapidamente processadas em computadores remotos antes de serem transmitidos para headsets VR com latência ultrabaixa.
Inovação em Uma Nova Escala
A AI está remodelando quase todos os setores. A VR e a realidade aumentada oferecem entradas para a AI no setor e novas possibilidades de design, com a 5G tornando a tecnologia mais acessível.
“O caso de uso da Hyperbat é mais uma demonstração de como a 5G e a digitalização podem realmente ajudar a impulsionar a economia e os setores do Reino Unido”, disse Katherine Ainley, CEO da Ericsson no Reino Unido e Irlanda. Essa tecnologia “pode realmente gerar eficiência e nos ajudar a inovar em uma escala inédita”, disse ela.
Saiba mais sobre o NVIDIA CloudXR.